A pílula do dia seguinte, ou pílula de emergência, foi criada com o objetivo de evitar a concepção de uma gravidez quando ocorre relação íntima que represente risco de gravidez. Embora tenha efeitos semelhantes aos anticoncepcionais, essa pílula não deve ser utilizada frequentemente, pois pode perder sua eficácia, o uso se dá apenas em situações extremas. O medicamento é constituído com 50 microgramas de estrogênio e 250 microgramas de progestogênio, medidas estas, muito superiores que o anticoncepcional oral.
O uso da pílula do dia seguinte deve seguir as recomendações da bula, que em geral indicam tomar as duas doses em até 72 horas após a relação íntima, sendo que a segunda deve ser ingerida 12 horas após a primeira. Se passar desse prazo, o medicamento se torna ineficaz. O ideal é tomar a primeira dose 12 horas após o ato, assim a pílula terá cerca de 95% de eficiência.
Por causa da quantidade de hormônios presentes na pílula do dia seguinte, alguns efeitos colaterais podem ser adquiridos ao administrar a mesma. Os mais comuns e imediatos são – vômito, diarreia, enjoos, dor de cabeça e náuseas. Também poderá ocorrer mudanças no ciclo menstrual e por consequência, o tempo de ovulação, interferindo na data correta do período fértil e menstruação. A mulher poderá sentir ainda maior sensibilidade nos seios, e uma irregularidade no período menstrual.
No entanto esses efeitos posteriores não ocorrem em todas as mulheres que fazem uso da pílula do dia seguinte. Grande parte das que sentem, possuem maior sensibilidade orgânica, e acabam sendo afetadas com grande facilidade. Dores de cabeça, nas mamas e nas pernas, além do aumento da coagulação podem ser apresentadas após o uso da pílula, mas em todo o caso, é necessário procurar atendimento médico e esclarecer a situação ocorrente.
O recomendável é utilizar métodos mais eficazes na prevenção de uma gravidez, como uso de anticoncepcionais orais e injetáveis, DIU e/ou o preservativo, que além de evitar uma concepção, ainda impede o contagio de doenças véneras. Além disso, ingerir a pílula de emergência assiduamente pode provocar várias complicações, a mulher ainda perde a garantia de o medicamento provocar o efeito desejado, que é impedir a fertilização do óvulo.